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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Anísio Maia é deputado do PT? Não, ele apunhala pelas costas companheiros seus de Partido!!!

O "deputadozinho" do PT, Anísio Maia, quer intervir no PT de Piancó e entregar aos inimigos públicos do Partido

No último sábado (23/11), por volta das 12h30, recebi um telefonema da ex-vereadora Cotil, me comunicando que tinha um deputado estadual do PT concedendo entrevista ao radialista Antônio Malvino na Rádio Cidade FM de Piancó. Liguei o rádio e me deparei com a entrevista do deputado estadual Anísio Maia (PT).

Surpreso com a falta de consideração, até porque sequer o próprio deputado me avisou que passaria em Piancó, telefonei para o radialista Antônio Malvino e pedi que ele passasse o seu celular para o deputado para que pudesse falar com o mesmo. Ao falar com o deputado, ele me disse que iria almoçar na casa de um cidadão piancoense que não conhecia e que ligaria de volta para mim. Estou esperando até agora...

Na tarde do sábado, o meu amigo Eronildo Serafim, que também é filiado do PT de Piancó, me ligou dizendo que teria sido convidado para uma reunião na residência de Badé e me perguntou se eu teria sido convidado. Eu disse que não. Ele achou estranho nem eu e, muito menos, o atual presidente do PT, Ângelo Leite Filho, ter sido convidado.

Percebi, e já tinha sido alertado por Vavá do Peixoto, que o deputado estava aprontando comigo, ou melhor, estava "enfiando uma faca nas minhas costas", quando deveria, sim, chegar aqui e me dar apoio público ou, no mínimo, ter consideração por um vereador do seu Partido, eleito pelo Povo de Piancó e que há muito tempo vem sofrendo com a política interna do PT de não apoiar os vereadores do interior e os respectivos diretórios municipais. Absurdo é notar que, quando alguém começa a crescer internamente no Partido, aparece um Anísio Maia para tentar afogá-lo. É um "deputadozinho" tupiniquim esse Anísio Maia, que se utiliza da falsidade e da safadeza para investir nos Diretórios Municipais dos PT's do interior do Estado, tentando angariar votos de adversários para o seu projeto pessoal de reeleição. Eu, agora, trabalho contra esse deputadozinho!!! O PT não merece ter em suas fileiras um Judas chamado de Anísio Maia...
 
Na reunião, para surpresa de Eronildo Serafim estavam presentes os vereadores de oposição, Neguinho Marinheiro (PSB) e Hermógenes (PTN), Chico Jó, Leudo de Manoel Porcino e Chico Marinheiro (irmão de Neguinho) e, pasmem, o assunto era a formação de uma nova diretoria do PT de Piancó. Custei a acreditar que tudo era verdade!!!

O que me estranha mais ainda é que dois primos meus (Hermógenes e Badé) se unam para tentar me derrubar, dando mostras claras de que a palavra "Família" não é encontrada no dicionário deles. É constrangedor em relação a Badé, pois acreditava que ainda tinha esse sentimento familiar; quanto a Hermógenes, pra mim não é mais novidade, pois o mesmo já tentara muitas vezes me derrubar quando fazia parte da bancada de vereadores de sustentação do prefeito Sales Lima (DEM).

O deputado estadual do PT, Anísio Maia, talvez queira se fazer acreditar que ele é o dono do Partido dos Trabalhadores e que pode anular o PED/2013 em Piancó para formar uma nova diretoria, com adversários locais do Partido. Acredita ele que esses dois vereadores irão fazer compromisso com ele visando o pleito eleitoral de 2014, onde ele é candidato a deputado estadual. Lêdo engano!!!

Não, deputado Anísio Maia, o PT não tem dono. É de todos. E é, por isso, que existe o Processo de Eleições Diretas (PED) para, democraticamente, os filiados escolherem os seus representantes e não é um "deputadozinho", sem caráter e maquiavélico como você, poderá intervir no Diretório Municipal do PT de Piancó, sem qualquer justificativa.

Estarei indo a Capital do Estado ainda esta semana para dizer na "cara" dele que ele não vale nada e vou protocolar documento na Executiva Estadual e Nacional mostrando o caráter desse "deputadozinho", que pensa que o PT é igual ao PSDB, PTN, PSB, PSD, etc. (Partidos que tem coronéis e donos).

Aqui, mostro à minha indignação com essas posturas políticas retrógradas e, infelizmente, perpetradas por um deputado estadual do meu Partido... Infelizmente, a política dele é feita desse modo: "querendo passar a perna" em quem construiu e contribuiu para o crescimento do Partido no Vale do Piancó.

Vale alertar ao deputadozinho Anísio Maia, que outros já tentaram fazer a mesma coisa, a exemplo da ex-prefeita Flávia Galdino, mas não conseguiram, justamente porque o PT não tem dono...

Assina,
Vereador Pádua Leite (PT)


Abaixo, matéria divulgada pelo Blog do Cabral (dia 24/11/2013), que comprova a falsidade de um deputado estadual do meu Partido:

Suplente de vereador Neves Badé oferece jantar ao deputado petista Anísio Maia





Na noite de ontem, por volta das 20:00h uma quantidade de pessoas próximo a casa do suplente de vereador Neves Badé (PV), chamou a atenção da imprensa local. Aproximando-se das pessoas que ali se encontravam verificou-se que estava sendo oferecido um jantar especial ao deputado estadual Anísio Maia (PT), que visitava o Vale do Piancó na ocasião. Em contato com Badé, foi perguntado o porque daquele evento político já que ele é filiado ao PV enquanto o deputado é do PT. Badé disse que muitos dos que ali se encontravam são simpatizantes do Partido dos Trabalhadores e "Anísio é uma pessoa que sempre esteve em contato com boa parte dos que ali se encontravam. Com excessão do suplente de vereador do PT, Eronildo Serafim, perguntou-se se havia mais alguém do partido  presente aquele jantar, já que um parlamentar estadual, líder do partido na Assembléia, se encontrava ali reunido com todos aqueles que, supostamente, estão interessados em engrossar as fileiras do partido na cidade de Piancó. 
O vereador Pádua, por exemplo, não esteve presente e não souberam explicar sua ausência. Tentamos manter contato com o mesmo, e talvez como líder do prefeito na Câmara Municipal, este poderia se encontrar naquele momento em reunião com o gestor municipal, para discutir defesa a respeito de um episódio que envolve o nome do prefeito e que tomou conta da imprensa marrom da Paraíba.

O deputado Anísio disse que estava satisfeito com a recepção e elogiou o suplente Badé, abraçou os vereadores Hermógenes e Neguinho Marinheiro, e cumprimentou e agradeceu a presença de todos, citando os nomes de Chico Jó, Chico Marinheiro, empresário Zé Bata, Pedrinho do Blog, Eronildo Serafim, Leudo Pocinho, e todo o Grupo Guardiões da Noite. O deputado disse que seu gabinete está aberto a todos e colocou-se a disposição para apresentar mais projetos para o Vale do Piancó, agora respaldado naquele novo grupo que irão compartilhar com um novo PT que poderá surgir na cidade, fortalecendo a legenda que hoje é presidida pelo empresário Ângelo Leite Filho, pré-candidato a deputado estadual.


OBlogdePianco

Piancó Esporte Clube é Campeão do 1º Torneio de Futebol Cidade de Piancó; Ponte Preta ficou em segundo lugar

Piancó Esporte Clube foi o campeão do Torneio
Na tarde de ontem, aconteceu no Estádio Municipal de Piancó as finais do 1º Torneio de Futebol Cidade de Piancó, promovido por Antônio Paulo da Silva e Joá, com o apoio da Prefeitura Municipal de Piancó, onde participaram 24 equipes dos municípios de Piancó, Itaporanga, Coremas, Olho D'água e Santana dos Garrotes. O Torneio teve início no dia 03 de novembro e terminou ontem com a final entre dois clubes piancoenses: Piancó Esporte Clube e Ponte Preta (Pça. do Cossaco).

Ponte Preta (vice-campeão)
Ontem, na final do Torneio estiveram presentes a Secretária Municipal da Educação e Esporte, Sheila de Sá Lacerda, o Diretor Municipal de Esporte, Camilo Galdino, e os vereadores Pádua Leite (PT) e Erilene Alves (PSDB). 

A final do Torneio foi disputada nos pênaltis, já que a partida terminou empatada em 0x0. Nos pênaltis, depois de inúmeras cobranças, o Piancó Esporte Clube sagrou-se campeão, após um jogador da Ponte Preta não ter convertido o seu pênalti.


Assim terminou o 1ºTorneio de Futebol Cidade de Piancó:


1º Lugar: Piancó Esporte Clube (R$ 1.000,00)
2º Lugar: Ponte Preta de Piancó (R$ 400,00)
3º Lugar: Olho D'água Futebol Clube (R$ 200,00)
4º lugar: Grêmio de Piancó (R$ 150,00)
5º. lugar: Ben-te-vi de Itaporanga (uma bola)

Vejam as fotos da final do Torneio:

Olho D'água Futebol Clube ficou em 3º lugar
Trio de Arbitragem da final 
Vereadores Pádua Leite (PT) e Erilene Alves (PSDB) prestigiam o evento...
Secretária Sheila de Sá também prestigiou o evento...
Torcida e jogadores do Piancó Esporte Clube festejam o final do jogo...

Prefeito que não acabar com lixões pode ficar cinco anos na cadeia




Não, não... As fotos acima não foram tiradas no Lixão de Piancó, mas do novo Lixão que está se formando às margens da BR 361 (Piancó-Itaporanga), no trecho após a ponte sobre o Rio Piancó, o que mostra que a questão do lixo em Piancó não é simples, principalmente quando se tem cidadãos que não tem consciência e jogam o lixo nas ruas e nas rodovias e vereadores retrógrados que pouco entendem de meio ambiente e fazem de tudo para boicotar um Projeto de Lei que apresentei na Câmara Municipal de Piancó dando prazo ao Município de Piancó para iniciar os trabalhos de retirada do Lixão da Zona Urnana.
Em agosto/2013, apresentei o Projeto de Lei nº 041/2013, que fixa prazo ao Município de Piancó para iniciar os trabalhos de retirada do Lixão da zona urbana, localizado no Bairro Antônio Mariz, e encontro dificuldades para aprová-lo por conta de três vereadores (Neguinho Marinheiro, Hermógenes e Peta de Evandro), que justificam, pasmem, a sua postura porque acreditam que o Lixão deverá continuar lá porque tem quinze famílias que dele sobrevivem. Rebati os mesmos que deveríamos criar alternativas para que essas famílias (e não são quinze, mas apenas quatro) sobrevivam de outra forma e, não, disputando resto de comidas com urubus e porcos. Eles estão intransigentes. E, ainda, dizem que são representantes do Povo.
Agora, posto matéria veículada no Jornal Correio da Bahia de hoje, onde aborda a obrigatoriedade de os prefeitos acabarem definitivamente com os Lixões. Vejamos:

Prefeito que não acabar com lixões pode ficar cinco anos na cadeia

O prazo para os prefeitos de todo o Brasil acabarem com os lixões e tomarem outras providências relacionadas à gestão do lixo produzido nos municípios que governam está logo ali. Por determinação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos (nº 12.305/2010), de autoria do Ministério do Meio Ambiente, os gestores municipais devem elaborar, até 2 de agosto do ano que vem, um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos, focado no fim dos lixões e construção de aterros sanitários, além de implantar a coleta seletiva e promover a educação ambiental. A nova lei prevê ainda aos municípios regular o setor produtivo quanto ao manejo e disposição final dos resíduos e promover a inclusão social dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
No entanto, a realidade dos municípios baianos e depoimentos de prefeitos entrevistados pelo CORREIO mostram que dificilmente as determinações da lei serão cumpridas dentro do prazo, o que pode acabar complicando a vida dos gestores. É o que afirma a promotora de Justiça Coordenadora da Câmara Temática de Saneamento do Ministério Público do Estado da Bahia (MPE-BA), Karinny Guedes. “Após o prazo, os prefeitos poderão ser responsabilizados judicialmente, inclusive, por prática do crime. O desejável é que (os prefeitos) se conscientizem não só das imposições legais, como também das nefastas consequências aos munícipes da existência dos famigerados lixões”, afirmou.
A promotora lembrou que a legislação atual prevê duras sanções aos gestores negligentes. “A Lei nº 12.305/2010, o Decreto nº 7.404/2010 e a Lei nº 9.605/98 preveem sanções como multa e prisão para os gestores municipais que descumprirem a legislação atual. Mas a aplicação de tais penalidades depende da constatação de que a omissão do gestor é injustificada”, adianta. De acordo com Karinny Guedes, as multas variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões e a pena de prisão prevista para o crime é de um a cinco anos de reclusão.
Lixões -  A realidade baiana é bem distante da situação ideal desenhada pela lei. Apesar de ter sido sancionada em 2010, segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), cerca de 80% dos municípios do estado ainda têm como disposição final os vazadouros a céu aberto, como são tecnicamente chamados os lixões, ou os aterros controlados, espécie de intermediário entre os lixões e aterros sanitários considerados inadequados para dispor os resíduos por serem lesivos ao meio ambiente e ao solo.
É o caso, por exemplo, do município de Seabra, na Chapada Diamantina. Todos os dias, sete caminhões lotados despejam resíduos em um lixão que já existe há cerca de 20 anos, localizado às margens da BR-242, a cerca de 3km do município. O prefeito José Luiz Maciel Rocha (PSB), que está no segundo mandato, admitiu já ter perdido a conta da quantidade de lixo jogado no local. “Não sei quanto é, mas é muita coisa. Tem muito tempo que se joga tudo ali”, disse.
Com dívidas com o INSS da ordem de R$ 20 milhões, o prefeito afirmou ter dificuldades para implantar a coleta seletiva. “Estamos fazendo todos os esforços para tentar cumprir com os prazos. Mas além do prefeito, tem que ter a parte de consciência da população. Por isso pretendemos começar pela educação ambiental”, explicou.
Também na Chapada Diamantina, outro município que enfrenta dificuldades para resolver o problema do lixão é Lençóis, conhecido pela vocação turística e pelas belas paisagens. O lixão do município fica a 8 km do centro do município, na BA-850, rodovia estadual que liga a cidade à BR-242. Sem recursos, a prefeitura aposta em encontrar solução conjunta entre os municípios do chamado Consórcio Chapada Forte.
“A realidade dos municípios é bem parecida, todos têm lixão e nenhum tem caixa para construir um aterro próprio”, afirmou a prefeita Moema Rebouças (PSD). O plano que está sendo elaborado para a cidade prevê a implantação de uma fábrica de reciclagem. Sobre as possíveis punições, a prefeita afirmou que se preocupa, mas que está fazendo o possível para cumprir os prazos: “É de interesse de todos nós”.
Em Serrinha, no Centro Norte do estado, o prefeito Osnir Cardoso Araújo (PT) demonstrou preocupação com os prazos estabelecidos pela lei, afirmando que “fogem à realidade” dos municípios baianos. “Acabo percebendo dois erros na burocracia brasileira. Deputados, por pressão externas, acabam fazendo leis que municípios não aguentam. O outro erro é que há muito controle externo, o que acaba engessando a administração” criticou. “Ainda bem que a lei prevê isso, que é importante para o meio ambiente, mas não vejo como uma solução buscar punir os prefeitos em vez de abrir um debate mais franco”, questionou.
Para conseguir cumprir o prazo, o prefeito aposta em duas frentes: na aprovação de uma lei, em tramitação na Câmara dos Vereadores, punindo quem jogar lixo nas ruas e despejar os resíduos em lugares inadequados e na construção de um aterro regional.
O prefeito de Barreiras, Antônio Henrique de Souza Moreira (PP),questiona o prazo da Lei Nacional de Resíduos Sólidos. “Eles vão ter que dar mais um prazo. Isso tem que ser feito, não resta dúvida, mas estou achando o tempo muito curto”, disse. “Eu não conheço sequer um município, dos 417 da Bahia, que trate seu lixo como deveria”, afirmou.
Em Itacaré, a falta de recursos também acomete o município sulista. O prefeito Jarbas Barros (PSB) não divulgou a situação das contas do município, mas limitou-se a informar que precisa regularizar a situação no cadastro da União de municípios inadimplentes (Cauc). Segundo ele, a falta de informações prestadas pela gestão anterior levou o município ao cadastro, emperrando o repasse de recursos do governo federal. “A situação já deve ser regularizada nos próximos meses”, disse.
O prefeito de Itabuna, Claudevane Moreira Leite, conhecido como Vane do Renascer, também critica o rigor do Ministério Público e o do MMA. “Esse prazo está preocupando todos os municípios, porque a situação aqui no estado é, em geral, muito ruim. É claro, a lei precisa ser cumprida, mas a Justiça, o Ministério Público e a União também devem ver as dificuldades que os municípios estão passando”, reivindicou.
Faltam Técnicos A prefeita de Valença, Jucélia Sousa do Nascimento (PTN), critica o prazo da lei e explica que a falta de técnicos capacitados para construir bons planos de gestão dos resíduos é um problema generalizado. “Não tem como cumprir esse prazo. Vai ser prorrogado, não é possível”, reclamou. “Os municípios têm tido dificuldade, porque não há técnicos capacitados e não temos nenhuma orientação do ministério”, criticou. Sobre a falta de técnicos, o Ministério do Meio Ambiente informou que começou a capacitar 400 profissionais, este mês, para ajudar os municípios a implantar seus planos de resíduos.
Municípios com aterro sanitário investem em outras ações
Municípios como Juazeiro, no Norte do Estado, e Barreiras, no Oeste, já possuem aterros sanitários, mas ainda lutam para melhorar as condições de gestão dos resíduos sólidos com a implantação de ações de coleta e educação ambiental, por exemplo. No ano passado, o prefeito de Juazeiro, Isaac Cavalcanti (PC do , conseguiu verba do governo federal para fazer a “remediação” do lixão, que existe há 20 anos.
O lixão ficava na estrada para a Ilha do Rodeadouro, a cerca de 15km do município. A ilha é uma das mais frequentadas do Rio São Francisco e possui vocação turística. Cavalcanti também garantiu recursos para construir um novo e moderno aterro sanitário, com capacidade para produzir energia.
O prefeito de Barreiras, Antônio Henrique de Souza Moreira (PP), admite que o aterro sanitário não foi tratado como deveria e agora está sendo recuperado. Na cidade, disposição de contêineres em alguns bairros da cidade evita que sacos com lixo fiquem espalhados pelas ruas.
Cidades buscam consórcios, mas evitam aterros nos seus limites
Municípios do Sul da Bahia, como Itabuna e Itacaré, também apostam no modelo de consórcio regional para dar fim aos seus lixões. Mas ainda não há definição onde será instalado o aterro sanitário comum às cidades. O prefeito de Itacaré, Jarbas Barros (PSB), quer recuperar a área que recebe os resíduos do município. “A nossa ideia é fazer uma central de referência no tratamento dos resíduos sólidos e tornar isso uma atração turística”, aposta.
Em Itabuna, há um lixão que já perdura há pelo menos 15 anos, próximo ao distrito de Ferradas. De acordo com o prefeito Claudevane Moreira Leite, conhecido como Vane do Renascer, a prefeitura realiza processo licitatório para contratar uma empresa privada para elaborar o plano de saneamento ambiental e resíduos sólidos.
No outro lado do estado, dívida com INSS impede a prefeitura de captar recursos para cumprir as regras da nova lei do lixo na cidade, que recebe multidões durante o São João. Apesar disso, a prefeita Karina Borges Silva (PSB) prevê que o plano de gestão dos resíduos do município ficará pronto em março de 2014.
A ideia, inicialmente, seria depositar o lixo em um aterro licenciado, em outra cidade, pelo menos enquanto a prefeitura não corrige o déficit nas contas.
Fonte: Victor Longo - http://www.correio24horas.com.br
Em Piancó, os vereadores de Oposição (Neguinho e Hermógenes) assim se pronunciaram sobre o tema, em matéria publicada no site O Blog de Piancó (Cabral), que abaixo postamos (http://oblogdepianco.blogspot.com.br/2013/11/polemica-sobre-o-lixao-de-pianco.html):

Polêmica sobre o lixão de Piancó continua; Vereador Hermógenes diz que vai até as últimas consequências


Vereador Hermógenes mostra o projeto ao Técnico Edilmo
O tema Resíduos Sólidos vem sendo debatido diuturnamente na cidade de Piancó nesta nova gestão, tanto no Executivo quanto no Legislativo, e a própria população entrou na discussão. Um projeto polêmico, sem formulação adequada, vem sendo colocado para análise e votação na Câmara Municipal. O projeto, por duas vezes consecutivas, já foi levado a Plenário, e haverá na próxima quinta-feira (21) nova discussão sobre o mesmo, o que, para os vereadores Hermógenes (PTN) e Neguinho Marinheiro (PSB), contraria o Regimento Interno da Casa. O projeto é o de nº. 022/2013 de autoria do vereador Pádua Leite (PT).


No último dia 11, na Câmara de Vereadores de Itaporanga-Pb, estiveram presentes os vereadores Hermógenes, Neguinho e Erilene, para tratar sobre este assunto com a presença do representante do Instituto INBRASILIS, o técnico Edilmo Vieira de Carvalho. A AMVAP tem interesse no assunto, por representar os prefeito do Vale do Piancó. A Lei Municipal nº. 1118/2013 foi sancionada pelo prefeito Sales Lima, e INSITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE PIANCÓ, DEFINE SEUS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E INSTRUMENTOS; ESTABELECE DIRETRIZES E NORMAS DE ORDEM PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL (...). Dr. Edílmo diz que o projeto apresentado à Câmara deve ser refeito e há outras prerrogativas para que o mesmo seja retirado de pauta, de acordo com o que ele leu, conforme cópia apresentada pelo vereador Hermógenes, na cidade de Itaporanga.

Dr. Edílmo/Inbrasilis
O vereador Pedro Aureliano (PMDB), que compõe o grupo de apoio ao prefeito Sales Lima (DEM), já disse, na Tribuna, que conversou com o prefeito, assessoria jurídica e outros técnicos no assunto, sobre o tema, é para ele esta não é a oportunidade de antecipar uma lei que já existe a nível nacional, para acabar com os lixões. O prazo foi estipulado pela Lei 12.305, que instituiu a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Publicada em 2010, a lei prevê metas para a eliminação dos lixões nos municípios, que deverão ser substituídos por aterros sanitários que não causem danos à saúde pública.
Vereador Erilene participou dos debates

Lixões x aterros - O fim dos lixões é algo necessário por questões ambientais e de saúde pública. Por exemplo, o chorume, líquido preto que escorre do lixo, penetra pela terra levando substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático. E mais: fica em contato com os objetos que são recolhidos pelos catadores, que não têm nenhuma proteção contra as substâncias tóxicas.

Casas próximas ao lixão de Piancó


Com o fechamento desses locais, os municípios brasileiros deverão abrir aterros sanitários, disposição mais adequada dos resíduos sólidos urbanos. Um dos principais pontos positivos é que no aterro sanitário não há contaminação do lençol freático. O terreno escolhido é preparado e selado, de modo a deixar o solo impermeável. Além disso, o mau cheiro é controlado e o chorume drenado.

Outra vantagem dos aterros sanitários é que o biogás produzido pela degradação dos resíduos pode ser convertido em uma forma de energia útil como eletricidade, vapor, combustível para caldeiras ou fogões, combustível veicular ou para abastecer gasodutos com gás de qualidade. Existem diversos projetos nesse sentido, como nos aterros Bandeirantes e São João, no município de São Paulo, que já produzem energia elétrica.

Mas, o fechamento de um lixão também envolve questões sociais. Os maiores prejudicados são os catadores, que transformam o lixo em fonte de renda. Por isso, o PNRS determina que as cidades criem programas de coleta seletiva que incluam, socialmente e economicamente, os catadores de materiais recicláveis.

O processo que antecipa a construção de um aterro é longo. É preciso um estudo inicial sobre o impacto ambiental no local escolhido, licença para operar no terreno, concordância por parte dos moradores próximos e mostrar como e em quanto tempo o aterro será fechado. O tempo de vida médio de um aterro sanitário, segundo especialistas, deve ser de dez anos, podendo ser mais curto ou maior, dependendo do caso e do volume de lixo depositado.

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