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terça-feira, 26 de novembro de 2013

SAÚDE: Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer

Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias 

cancerígenas

Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo. 

O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor". Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.  

Carnes processadas 

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético. 

"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes. 

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.  
Refrigerante - foto: Getty Images
Refrigerantes 

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". "Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário", conta Fábio Gomes. 

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. "O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral", aponta. 
Carne gordurosa - foto: Getty Images
Alimentos gordurosos 

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA. 

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.  
Alimentos ricos em sal - foto: Getty Images
Alimentos ricos em sal 

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores. 

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos. 

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros. 
Churrasco - foto: Getty Images
Churrasco 

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. "Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira", explica Fábio Gomes. "Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores."  
Junkie food - foto: Getty Images
Dieta pobre em fibras 

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.  
Hamburguer na chapa - foto: Getty Images
Preparo com altas temperaturas 

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores. 

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.  
Maçã podre - foto: Getty Images
Alimentos com agrotóxicos 

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que oagrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer. 

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.

 Fonte: Revista Minha Vida (http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/14669-conheca-oito-alimentos-que-podem-aumentar-o-risco-de-cancer/2)

Cursos do Pronatec poderão ser levados a regiões remotas

Em 2014, os institutos federais e as escolas técnicas vinculadas às universidades federais receberão uma verba extra para aquisição de kits móveis para levar cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) a regiões remotas do país. Outros recursos serão destinados a pagamento de diárias e passagens a professores que vão qualificar estudantes e profissionais em localidades onde não existe esse tipo de mão de obra.
O anúncio de destinação dessas verbas para essas duas ações foi bem recebido, nesta segunda-feira, 25, por coordenadores e gestores do Pronatec que participam, em Brasília, de encontro para avaliar o programa e projetar a oferta de cursos e vagas no próximo ano.

Waldinete Costa, da pro-reitoria de extensão do Instituto Federal do Pará, diz que as verbas vão resolver dois grandes problemas do estado – a falta de professores qualificados para ministrar cursos nos pequenos municípios e regiões ribeirinhas e de equipamentos para a parte prática do ensino profissionalizante.

A formação de técnicos em mecânica de motores de barcos e de conserto e manutenção de motocicletas estão entre os cursos mais pedidos no Pará. Com os novos recursos, diz Waldinete, o instituto vai montar esses e outros kits para levar os cursos a grande parte das cidades do estado, especialmente os municípios da Ilha de Marajó, que estão entre as unidades do país com os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH). “Antes, a escola esperava os alunos, agora o instituto vai aonde eles estão”, ela promete.

Neste ano, o IFPA ofereceu 11.680 vagas em 165 cursos do Pronatec, em 75 dos 144 municípios do estado. A estimativa para 2014 é de 14.800 vagas. O instituto tem hoje 12 câmpus prontos e em funcionamento e cinco em implantação. Na sua estrutura conta com cinco carretas móveis, com todos os equipamentos para cursos de informática, distribuídas entre os municípios de Tucuruí, Obidos, Conceição do Araguaia, Bragança e Castalhal.

Também o coordenador do Pronatec do Instituto Federal de Minas Gerais, Claudio Aguiar Vita, avalia que a possibilidade dos institutos adquirirem kits móveis vai ampliar a distribuição de cursos técnicos para os pequenos municípios que não tem infraestrutura. Segundo Claudio, cidades de Minas Gerais com 3 mil a 4 mil habitantes não dispõem hoje, por exemplo, de 30 microcomputadores para abrir um curso de informática.

O instituto mineiro tem 28 mil alunos, sendo 22 mil em cursos de formação inicial e continuada (FIC), com carga horária mínima de 160 horas e o restante em cursos técnicos, com carga acima de 800 horas.

Avaliação – O encontro do Pronatec segue nesta terça-feira 26, com apresentações da evolução do programa de 2011 a 2013 e das necessidades de cursos de formação e de vagas para 2014. O evento acontece no Centro Internacional de Convenções de Brasília, no Setor de Clubes Sul.

Fonte: Ministério da Educação e Cultura (MEC)

Os gastos da ex-prefeita de Piancó que motivaram reprovação de contas e débito milionário (matéria do site Folha do Vale)

TCE detalha gastos supostamente irregulares da ex-gestora em 2011

Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) detalhou, em acórdão publicado no Diário Oficial Eletrônico dessa sexta-feira, 22, as despesas feitas, e não comprovadas, pela ex-prefeita de Piancó, Flávia Galdino (foto), que motivaram a reprovação, por unanimidade, das contas de 2011 da ex-gestora. O julgamento ocorreu em sessão do dia 13 deste mês, e o órgão fiscalizador imputou a Galdino um débito de R$ 2.553.872,12, e ela ainda recebeu uma multa no valor de R$ 7.882,17 por transgressão à norma legal.

Segundo o TCE, o maior gasto sem comprovação feito por Flávia foi da ordem de R$ 1.234.461,00 com os programas Bolsa Economia Solidária e Bolsa Trabalho Economia Solidária, o primeiro referente à concessão de bolsas de estudo. Outro grande pagamento não comprovado foi efetuado com combustíveis, que chegou a R$ 334.737,16.

Conforme ainda o tribunal, também foram feitas despesas fictícias com plantões médicos no valor de R$ 187.000,28 e para pagamento de despesas orçamentárias, que somaram R$ 180.650,33. Despesas sem comprovação realizadas no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) igualmente foram significantes: R$ 174.882,78.

Outras despesas efetuadas sem comprovação pela ex-prefeita piancoense: assessorias (R$ 97.700,00); gratificação indevida concedida a ocupantes de cargos comissionados (R$ 94.083,50); pagamento excessivo com o credor Associação de Agentes de Limpeza Pública - Assal (70.650,07); e pagamento superfaturado, segundo o TCE, pelos serviços contábeis à Janusa Cristina Gomes Sotero (R$ 64.500,00) .

Ainda foram feitos pagamentos não comprovados com material de construção para pessoas carentes (R$ 50 mil); com a Secretaria de Controle Interno sem o devido funcionamento da referida pasta (41.840,00); gastos indevidos de diárias com o assessor jurídico Antônio Remígio da Silva Júnior (R$ 17.167,00); e com o contador Eloy Costa Filho (R$ 6.200,00).

O TCE determinou o prazo de 60 dias para Flávia Galdino devolver todo o valor do débito imputado e da multa aplicada. Ela também está sendo obrigada a obedecer, dentro de 30 dias, outras decisões.

Uma dessas decisões manda Flávia “apresentar comprovação do recolhimento dos valores ao Banco do Brasil, a título de Empréstimos Consignados no valor de R$ 423.564,72 referentes a consignações outras (empréstimos consignados BB), não obstante constar declaração da Secretaria do Planejamento e Gestão Orçamentária informando que não encontrou a documentação comprobatória da despesa e, também ante a ausência de certidão da instituição bancária declarando não haver debito consignado em atraso, sob pena de glosa das despesas”.

Flávia Galdino governou Piancó por dois mandatos consecutivos (de 2005 a 2008 e de 2009 a 2012), e, das sete prestações de contas julgadas até agora (2005 a 2011), seis foram reprovadas pelo TCE. Resta, agora, o julgamento do último ano de sua gestão, ou seja, a prestação contábil de 2012.

Recomendação ao prefeito Sales Lima – No mesmo acórdão publicado na sexta-feira passada, o TCE assina o prazo de 30 dias ao atual prefeito de Piancó, Sales Lima, para efetuar a devolução de R$ 386.750,00 ao Fundeb com recursos próprios do município, tendo em vista que recursos do fundo foram usados em 2011 para o pagamento de despesas com assistência social e cultura, em desacordo com o disposto no art. 71 da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)’.
 
Fonte: site Folha do Vale (www.folhadovali.com.br)
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